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Jateamento com Gelo Seco na Indústria de Pneus: Eficiência, Economia e Sustentabilidade

  • Foto do escritor: JetCO2
    JetCO2
  • 23 de mai.
  • 3 min de leitura

Visão Geral da Indústria


A indústria de pneus abrange fabricantes de pneus automotivos, câmaras de ar, pneus maciços, carcaças, lonas para recauchutagem, recauchutadores e remoldadoras, com aplicações em veículos diversos como automóveis, caminhões, aviões, tratores, ônibus e até bicicletas.

Entre os principais clientes da indústria destacam-se grandes players globais como Bridgestone, Michelin, Goodyear, Continental, Pirelli, Levorin, Maggion, Rinaldi, Tortuga e Vipal.

Em 2009, a indústria brasileira de pneus produziu 61,3 milhões de unidades, gerando R$ 9 bilhões. Com a recuperação econômica, o fortalecimento do setor automobilístico e medidas antidumping contra pneus chineses, o cenário em 2010 era promissor. O Brasil é o segundo maior mercado mundial em reforma de pneus, com mais de 1.603 empresas, além de cerca de 5.000 micro e pequenas empresas atuantes.


Processo de Fabricação de Pneus


O processo produtivo divide-se em duas fases:

  1. Montagem dos Componentes: todos os elementos são organizados para formar o “pneu verde”, que possui o formato mas ainda carece de marcações.

  2. Vulcanização: o pneu é aquecido a mais de 300°C por 12 a 25 minutos em uma prensa tipo concha, que grava os desenhos e une os componentes. Este é o ponto crítico para a intervenção da tecnologia Cold Jet.


Problemas na Vulcanização e Desafios na Limpeza


Durante a vulcanização, há acúmulo de resíduos como agentes desmoldantes e uma camada de óxidos resultante da reação química de enxofre e óxido de zinco, que forma uma crosta semelhante ao vidro sobre os moldes. Esses resíduos obstruem os microventos responsáveis pela liberação de gases, comprometendo a qualidade do pneu e podendo causar falhas como bolhas e imperfeições, além de danificar os próprios moldes.


Método Tradicional de Limpeza: Limitantes


O processo convencional inclui:

  • Desmontagem e transporte do molde até uma cabine de jateamento.

  • Limpeza com jato de areia, microesferas ou escovas metálicas.

  • Remoção dos abrasivos e retorno dos moldes às prensas.

  • Realinhamento e reaquecimento.


Consequências:


  • Desgaste dos moldes.

  • Longos tempos de parada (até 8 horas).

  • Elevado consumo de mão de obra e recursos.

  • Produção de resíduos secundários.


A Solução Cold Jet: Jateamento com Gelo Seco


O sistema Cold Jet revoluciona o processo, proporcionando uma limpeza eficaz no próprio local, com ou sem automação, sem desmontagem dos moldes.

Vantagens:

  • Sublimação do gelo seco: não deixa resíduos.

  • Processo seco: segurança para componentes elétricos.

  • Não abrasivo: preserva a integridade dos moldes.

  • Limpeza a quente: dispensa resfriamento e reaquecimento.


Resultados:

  • Integração da limpeza ao processo produtivo.

  • Redução drástica de paradas e refugos.

  • Aumento da produtividade e vida útil dos moldes.

  • Eliminação de custos com resíduos, ferramentas e brocas.

  • Segurança para equipamentos periféricos.


Produtos Cold Jet Recomendados


  • i³ MicroClean: ideal para áreas de difícil acesso e microventos.

  • AeRO 80-HP: limpeza abrangente de moldes e áreas das prensas.


Acessórios personalizados garantem eficiência, como bicos especiais e mangueiras resistentes a altas temperaturas.


Principais Clientes e Sistemas Instalados

Empresas líderes globais já implementaram soluções Cold Jet, como:


  • Continental: Brasil, Alemanha, EUA e outros.

  • Goodyear: América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia.

  • Bridgestone/Firestone: Japão, EUA, Canadá.

  • Michelin, Pirelli, Dunlop, BF Goodrich, entre outras.


Destaque: a Continental adotou o AeRO 80-HP e a i³ MicroClean, com aprovação para limpeza de euro vents.


Conclusão: Transformação na Indústria de Pneus

O jateamento com gelo seco da Cold Jet redefine padrões de eficiência, qualidade e sustentabilidade na fabricação e manutenção de moldes para pneus.


Benefícios-chave:

  • Menor tempo de parada.

  • Menor custo operacional.

  • Maior produtividade.

  • Redução significativa de refugos.

  • Preservação dos moldes.

A Cold Jet se consolida como uma parceira estratégica na modernização da indústria pneumática global.

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